Autoridades brasileiras, argentinas, chilenas e paraguaias estarão reunidas em Campo Grande/MS para discutir sobre a Rota Bioceânica, projeto que já é tratado por especialistas em logística como o ‘Canal do Panamá brasileiro’. Nos dias 18 a 20 de fevereiro acontece o Seminário Internacional da Rota Bioceânica e 6º Foro de los Gobiernos Subnacionales del Corredor Bioceânico.
Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e com apoio da Fiems e Sebrae-MS, será no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, no Parque dos Poderes.
Entre os assuntos da pauta estarão: questões aduaneiras, de infraestrutura, segurança, logística, oportunidades de negócios de comércio exterior e internacional, além do turismo e outras esferas socioeconômicas.
O objetivo do Corredor Bioceânico é concluir um trajeto rodoviário de 3.250 km que conectará os oceanos Atlântico e Pacífico, passando por oito territórios de quatro países (regiões de Tarapacá e Antofagasta, no Chile; províncias de Jujuy e Salta, na Argentina; departamentos de Boquerón, Presidente Hayes e Alto Paraguay, no Paraguai; além do Brasil). Faz parte da rota a ponte entre Porto Mortinho/MS e Carmelo Peralta (Paraguai), que está sendo construída pela Itaipu. Esta rede rodoviária irá chegar aos portos chilenos de Iquique, Antofagasta, Mejillones e Terminais Tocopilla.
Foto: Álvaro Rezende
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