De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a celulose ocupou o oitavo lugar no ranking das exportações totais do país em 2024, com 19,7 milhões de toneladas, que geraram US$ 10,6 bilhões. Os números fazem parte do relatório da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2024, divulgado pelo IBGE.
O segmento de madeira em tora para papel e celulose permanece com tendência de alta, atingindo o valor de R$ 14,9 bilhões. “O Brasil é, hoje, o maior produtor e exportador de celulose. Em 2024, a produção de madeira em tora para papel e celulose foi recorde, atingindo 122,1 milhões de metros cúbicos. O segundo maior foi em 2023, com 113 milhões de metros cúbicos. É um recorde atrás do outro, de 2019 em diante”, destaca o gerente de Agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes.
A participação dos produtos madeireiros segue preponderante no setor da silvicultura, representando 98,3% do valor da produção florestal. Em comparação com 2023, o conjunto dos produtos madeireiros com origem em áreas plantadas para fins comerciais registrou aumento de 17,4% no valor da produção, enquanto naqueles decorrentes da extração vegetal o aumento foi de 15,4%.
Entre os produtos madeireiros da silvicultura, houve registro de crescimento do valor da produção em todos os grupos, sendo mais acentuado na madeira destinada à fabricação de papel e celulose, que aumentou 28%. O valor da produção da madeira em tora para outras finalidades cresceu 17,9%; do carvão vegetal subiu 6,3%; e da lenha alcançou 7%.